Em Maracaju, a Câmara de Vereadores quer estar mais perto das pessoas.
A nova gestão está mudando a forma de se comunicar para que todo mundo entenda o que acontece, mesmo quem não tem internet, mora longe ou não costuma acompanhar política
Na manhã desta segunda-feira (02), o presidente da Câmara, Rener Barbosa, falou sobre isso em entrevista na central de jornalismo do Grupo Feitosa, para o programa Giro Estadual de Notícias.
Ele contou que uma das primeiras ações que tomou foi montar uma nova equipe de comunicação para deixar tudo mais claro e acessível.
"Nem todos buscam a informação. Então levamos até eles", disse Rener.
Isso quer dizer que, agora, a Câmara usa rádio, redes sociais, vídeos curtos e mensagens simples para explicar o que está acontecendo.
O objetivo é fazer com que o povo saiba, de forma fácil, o que os vereadores estão votando, o que foi aprovado e o que está sendo feito.
A nova comunicação também ajuda a divulgar informações úteis, como datas de vacinação, cursos gratuitos, eventos e serviços públicos. A ideia é facilitar a vida de quem mora em Maracaju.
"Tem gente que nem sabe que tem curso bom rolando na cidade. Se a informação não chega, a pessoa perde a chance. Nosso trabalho é fazer essa informação chegar até ela", contou Rener.
Segundo ele, isso é bom para todos. Quem entende o que está acontecendo, pode participar mais, cobrar melhor e até ajudar com sugestões.
A Câmara também está se aproximando de escolas, sindicatos e associações para espalhar as novidades. "Comunicação não é só pra mostrar o que a gente faz. É pra escutar também", disse Rener.
O jeito simples de se comunicar está aproximando o povo da Câmara. Aos poucos, mais pessoas mandam perguntas, acompanham as reuniões e sabem o que está sendo feito.
O presidente acredita que isso fortalece a confiança entre o povo e a política.
Agora, a Câmara de Maracaju quer continuar assim: "falando com quem mora perto e com quem mora longe. Com quem tem internet e com quem não tem. Com quem acompanha tudo e com quem nunca ligou muito. Porque, no fim, todo mundo tem o direito de saber o que está sendo feito na cidade."
A Crítica MS