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Número de mulheres no mercado de trabalho de MS dobra, mas ainda ganham menos

Pesquisa do IBGE mostra que em 12 anos, a participação da mulher no mercado de trabalho de MS cresceu 44%

Publicada em 11/05/2025 às 18:36h - Redação

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Número de mulheres no mercado de trabalho de MS dobra, mas ainda ganham menos
A desigualdade salarial de gênero ainda é uma realidade em MS  (Foto: Madu Livramento, Midiamax)



Os homens seguem sendo maioria no mercado de trabalho de Mato Grosso do Su, mas nunca houve tantas mulheres economicamente ativas no Estado.

Entre 2012 e 2024, a participação das mulheres entre as pessoas ocupadas de MS aumentou 35,2%.

O crescimento da participação da mulher entre as pessoas ocupadas duplicou, em relação aos homens.

Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e mostram que, no mesmo período de 12 anos, a força de trabalho de Mato Grosso do Sul cresceu 22% e dos homens, apenas 13,3%.

Conforme os dados da Pnad Contínua, a participação das mulheres entre as pessoas ocupadas no Estado saiu de 39% em 2012 para 44% em 2024.

Em números absolutos, Mato Grosso do Sul tem 1,41 milhão de pessoas ocupadas, sendo 768 mil homens e 621 mil mulheres.

Homens ainda ganham mais

O IBGE também mostra que mesmo trabalhando mais fora de casa, a desigualdade salarial de gênero ainda é uma realidade em Mato Grosso do Sul.

Isso porque o rendimento habitual dos homens é 1,25 vezes maior que o das mulheres.

Considerando todas as suas rendas, os homens recebem habitualmente R$ 3.719, enquanto as mulheres têm média salarial de R$ 2.973.

Mato Grosso do Sul fica na 8ª posição entre os estados que melhor pagam pelo trabalho dos homens.

Impacto do Bolsa Família

Outra realidade que expõe as desigualdades da população sul-mato-grossense é referente à renda média daquelas pessoas que recebem benefícios sociais.

O IBGE mostra que, em 2024, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita das pessoas de Mato Grosso do Sul que recebiam o Bolsa Família foi de R$ 843.

Já a renda mensal daqueles que não recebem o benefício é de R$ 2.372. A diferença demonstra o impacto das transferências de renda no perfil econômico das famílias mais vulneráveis.

Priscilla Peres / Jornal Midiamax










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