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O estado de Mato Grosso do Sul encerrou o primeiro quadrimestre de 2025 com desempenho acima da média nacional nas exportações de carnes e derivados.
De janeiro a abril, o Estado exportou 123,4 mil toneladas, crescimento de 31,6% em relação ao mesmo período de 2024.
Em receita, o avanço foi ainda mais expressivo: 41,3%, somando US$ 527,7 milhões.
Por outro lado, no mesmo intervalo, o Brasil registrou crescimento de 14% em volume e 23% em valor.
As exportações totais foram de 1,05 milhão de toneladas e US$ 4,64 bilhões em faturamento.
Com isso, Mato Grosso do Sul elevou sua participação nas exportações nacionais de carnes de 10,2% para 11,7% em volume. Além disso, a receita do Estado passou de 9,9% para 11,4% do total nacional.
Entre os produtos mais exportados pelo Estado, a carne bovina desossada e congelada liderou com folga: 70,1 mil toneladas e US$ 341,7 milhões.
Isso representa mais da metade do total exportado por Mato Grosso do Sul.
O crescimento frente a 2024 foi de 41,6% em volume e 54% em valor.
Além disso, outros destaques foram o sebo bovino fundido, que passou de 12,1 mil para 17,3 mil toneladas, e os miúdos congelados, com aumento significativo na receita.
O desempenho foi impulsionado por uma maior demanda internacional e pelo envio de produtos com maior valor agregado.
Os dados, divulgados pela Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), indicam que o setor de carnes do Estado tem ampliado sua inserção nos mercados internacionais.
Como resultado, isso gera reflexos positivos na balança comercial e na economia regional.
No cenário nacional, os meses de março e abril puxaram a recuperação do setor. Em março, o Brasil exportou 289,9 mil toneladas, aumento de 41% sobre o mesmo mês de 2024.
Já em abril, foram 306,7 mil toneladas, crescimento de 22%, reforçando a retomada da demanda global.
Dessa forma, com o desempenho alcançado, Mato Grosso do Sul garantiu a quarta colocação no ranking nacional de exportações de carne bovina de janeiro a abril de 2025.
Os dados referem-se tanto ao volume exportado quanto ao faturamento. O Estado ficou atrás apenas de São Paulo, Mato Grosso e Goiás, reforçando seu papel estratégico na cadeia exportadora brasileira.
Osvaldo Sato / Jornal Midiama News
