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Mais de 3 mil carteiras de trabalho nunca foram retiradas em Mato Grosso do Sul

Documentos físicos perdidos ou esquecidos estão guardados há anos na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Mato Grosso do Sul

Publicada em 04/06/2025 às 18:23h - Redação


Mais de 3 mil carteiras de trabalho nunca foram retiradas em Mato Grosso do Sul
Mais de 3 mil carteiras de trabalho não foram retiradas em Campo Grande  (Foto: Reprodução)



Quase 3 mil carteiras de trabalho estão acumuladas na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Mato Grosso do Sul (SRTE-MS).

Os documentos físicos foram esquecidos ou nunca foram retirados pelo trabalhador que fez a solicitação.

De acordo com a superintendência, cerca de mil carteiras foram encontradas e enviadas pelos Correios ao local, após serem deixadas em diferentes cidades do Estado.

Outras duas mil foram emitidas no local, mas jamais foram retiradas pelos titulares.

“Desde a implantação da CTPS digital, muita gente acredita que o documento físico não tem mais utilidade. Mas ele continua sendo fundamental, principalmente quando há falhas no registro digital por parte das empresas”, alerta o superintendente regional do Trabalho, Alexandre Cantero.

A versão digital da Carteira de Trabalho foi lançada em setembro de 2019 e tem uma série de benefícios.

No entanto, em muitos casos, como em disputas judiciais ou revisões previdenciárias, a carteira física ainda é o único documento que comprova vínculos empregatícios antigos.

“Temos documentos aqui que não foram retirados há anos. Estão guardados, esperando seus donos, e podem ser fundamentais para garantir direitos como aposentadoria, contagem de tempo de serviço e acesso ao FGTS”, afirma Cantero.

Para saber se a carteira de trabalho está no local, basta comparecer à sede da  SRTE-MS, na Rua 13 de Maio, 3.214, em Campo Grande. É necessário levar um documento com foto para fazer a consulta e, caso a carteira de trabalho esteja no local, a retirada é gratuita.

Além disso, quem perdeu a CTPS pode registrar um boletim de ocorrência e solicitar a segunda via, apresentando documentos como RG, CPF e comprovantes de vínculos empregatícios.

“Esses documentos ficam guardados por até 100 anos. Nosso compromisso é preservar esse patrimônio profissional dos trabalhadores, mas é importante que cada um faça sua parte e venha resgatar o que é seu por direito”, reforça o superintendente.

Glaucea Vaccari - www.correiodoestado.com.br










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