O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (14) os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) referente ao mês de março.
O levantamento tem como objetivo produzir indicadores que permitam acompanhar a evolução conjuntural do setor de serviços empresariais não financeiros e de seus principais segmentos.
A PMS apresenta índices de receita nominal e de volume, este último obtido a partir da deflação dos valores nominais por índices de preços específicos de cada atividade (quando possível), com base nos relativos de preços do IPCA, por Unidade da Federação.
Em Mato Grosso do Sul, o volume de serviços prestados teve alta de 3,3% na passagem de fevereiro para março, superando o crescimento registrado no mês anterior (2,3%).
Na comparação com março de 2024, o avanço foi ainda mais expressivo: 11,3%.
No acumulado do ano, o setor apresenta alta de 1,0% em relação ao mesmo período do ano passado.
Já no acumulado dos últimos 12 meses, o indicador passou de -7,6% em fevereiro para -5,4% em março de 2025, apontando uma recuperação gradual.
Nacional
No cenário nacional, 14 das 27 unidades da federação registraram crescimento no volume de serviços em março.
O maior impacto positivo veio do Rio de Janeiro (2,3%), seguido por Paraná (1,2%), Goiás (3,1%) e Bahia (1,5%).
Por outro lado, Mato Grosso (-9,2%) e São Paulo (-0,2%) puxaram o desempenho para baixo, acompanhados por Pernambuco (-2,7%), Rio Grande do Sul (-0,9%) e Amazonas (-2,8%).
Na comparação com março de 2024, houve crescimento em 22 estados.
São Paulo (2,0%) liderou as contribuições positivas, seguido por Distrito Federal (14,3%), Santa Catarina (5,4%), Mato Grosso (8,6%) e Goiás (7,7%).
Em contrapartida, o Rio Grande do Sul amargou a maior retração do mês (-9,6%), seguido por Pernambuco (-4,7%) e Minas Gerais (-0,9%).
Considerando o acumulado do primeiro trimestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, 19 unidades da federação registraram crescimento na receita real de serviços.
Os maiores impactos positivos vieram de São Paulo (3,5%), Rio de Janeiro (3,2%), Santa Catarina (4,8%) e Distrito Federal (6,5%).
Já o Rio Grande do Sul registrou a principal influência negativa, com queda de 11,0%.
Karina Varjão - www.correiodoestado.com.br